"Os homens, para serem verdadeiramente ganhos, precisam ser ganhos pela verdade".

C. H. Spurgeon

Natureza do pecado: Parte I.

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Natureza do pecado.


Texto Áureo:
“Se procederes bem, não serás aceito? E se não procederes bem, o pecado jaz a porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar (Gn 4.7).

Introdução:
A Bíblia usa uma variedade de termos para expressar o mal de ordem moral, os quais explicam algo sobre sua natureza. Um estudo desses termos nos originais em hebraico e grego proporcionará a definição bíblica do pecado.
1) O ensino do AT. Sobre o pecado.

1.1 Na esfera moral.
Aqui, as palavras usadas para expressar o pecado são as seguintes:

1) A palavra mais comum para pecado significa “errar o alvo”. Reúne as seguintes
idéias: a) Errar o alvo, como o arqueiro que atira, mas erra; do mesmo modo, que o pecador erra o alvo final da vida. b) Errar o caminho, como um viajante que se desvia do caminho certo. c) estar em falta ao ser pesado na balança de Deus.
Em Gn 4.7, em que a palavra é mencionada pela primeira vez, o pecado é personificado como uma besta feroz pronta para lança-se sobre quem lhe der oportunidade.

1) Outra palavra significa literalmente “tortuosidade”, e é muitas vezes traduzida “perversidade”. É, portanto, o contrario de retidão, que significa literalmente o que é reto ou conforme um padrão reto.

2) Outra expressão comum que traduz por “mal” exprime o pensamento de violência ou infração; ela descreve que infringe ou viola a lei de Deus.

1.2 Na esfera da conduta fraternal.
Aqui, a palavra usada para determinar o pecado significa violência ou conduta injuriosa (Gn 6.11; Ez 7.23; Pv 16.29). Ao excluir a restrição da lei, o homem maltrata e oprime seus semelhantes.

1.3 Na esfera da santidade.
Aqui, as palavras usadas para descrever o pecado implicam que o ofensor já usufruiu de um relacionamento com Deus. Toda nação israelita foi constituída em ‘um reino de sacerdotes’ (Êx 19.6), e cada membro, considerado como estando em contato com
1 adj. De, ou próprio de irmão.
2 Aquilo que é injusto, zangar-se.
Deus e seu santo tabernáculo. Portanto, cada
israelita era santo, isto é, separado para Deus, e toda atividade e esfera sua vida estavam reguladas pela lei da santidade. As coisas fora dessa lei era “profana”¹, e quem participava dela se tornava “impuro”² ou contaminado (Lv 11. 24, 27, 31, 33, 39). Se alguém persistisse na profanação, era considerado alguém imundo ou profano (Hb 12.16). Se acaso se rebelasse e deliberadamente repudiasse a jurisdição de lei da santidade, era considerado “rebelde”³ ou “transgressor”4.

1.4 Na esfera da verdade.
Aqui, as palavras que descrevem o pecado enfatizam seu elemento inútil e fraudulento. Os pecadores falam e tratam com falsidade(Sl 58. 3; Is28. 15), enganam e dão falso testemunho (Êx 20. 16; Pv 19. 5, 9). O primeiro pecador foi u mentiroso (Jo 8. 44); ele começou com uma mentira(Gn 3. 4), e todo peado contém algum elemento de engano (Hb 3.13).

1.5 Na esfera da sabedoria.
Os homens portam-se impiamente porque não pensam ou não querem pensar de modo correto; não dirigem sua vida de acordo com a vontade de Deus, seja por descuido ou ignorância.

a) Muitas exortações são dirigidas aos “inexperientes” (Pv 1. 4,22; 8. 50). Essa palavra descreve o homem natural, que não se desenvolveu nem na direção do bem, nem do mal. Faltam-lhe firmeza e fundamento moral; ele ouve, esquece, portanto é facilmente conduzido ao pecado (cf. Mt 7.26).
b) Muitas vezes lemos acerca desses “inexperientes” (Pv 7.7; 9.4), isto é, aqueles que por falta de entendimento, mais que por propensão pecaminosa, são vitimas do pecado. Os que não têm sabedoria são conduzidos a expressar juízos precipitados acerca da providência divina e por coisas além da sua compreensão.

c) O “tolo” (Pv 15. 20), descreve uma pessoa capaz de fazer o bem , mas presa às coisas da arne e facilmente é conduzida ao pecado por suas inclinações carnais. Não se disciplina nem guia suas tendências de acordo com as leis divinas.

d) O “zombador” (Sl 1. 1; Pv 14. 6) é o homem ímpio que justifica sua impiedade com argumentos racionais contra a existência ou realidade de Deus e contra as coisas espirituais em geral. Assim, ‘zombador’ é a palavra do AT equivalente à nossa moderna palavra ‘infiel’.
Fonte:
Livro Conhecendo as Doutrinas Bíblicas Myer Pearlman Editora Vida. 

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Orare e Labutare

"Orare e labutare foram palavras empregadas por Calvino para resumir a sua concepção hermenêutica. Com estes termos ele expressou a necessidade de súplica pela ação iluminadora do Espírito Santo e do estudo diligente do texto e do contexto histórico, como requisitos indispensáveis à interpretação das Escrituras."

Paulo R. B. Anglada

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