"Os homens, para serem verdadeiramente ganhos, precisam ser ganhos pela verdade".

C. H. Spurgeon

Apostila de Qualificação de Obreiros Parte IV

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Objetivo da Lição:

A pouco tempo, tivemos a necessidade de separar alguns irmãos para o ministério ordenado (Diácono e Presbítero), O que nos surpreendeu, foi a tamanha dificuldade que tivemos para encontrar crentes realmente preparados para o exercício dos ofícios eclesiásticos. Nossa saída foi qualificar os candidatos para poderem abençoar a igreja verdadeiramente, por isso também disponibilizo em diversas partes, uma apostila de qualificação de obreiros. Se houver interesse de adquirir o material imediatamente, basta deixar o e-mail na caixa de comentário que certamente enviarei o arquivo gratuitamente.






TEOLOGIA PRÓPRIA
Objetivo da Lição:
Ao término desta Lição o Aluno Deverá saber Basicamente:
1.      Que o conhecimento de Deus acontece quando desejamos obedecer a sua vontade de forma voluntariosa;
2.      Que o Temor de Deus precede ao conhecimento da sua Pessoa;
3.      Definir o que é revelação Geral e revelação Especial;
4.      Definir qual objetivo dos nomes de Deus;
5.      Algo sobre os atributos Incomunicáveis e Comunicáveis de Deus
6.      Qual o objetivo de tais atributos em relação o Homem.

Introdução:
Devido a uma má compreensão da forma como Deus comunica-se (revela-se) ao homem, através de Seus atributos, revelação geral e especial, é que muitas vezes temos tido dificuldades em organizar e gerir a instituição chamada “igreja”. Alguns dizem que a igreja é como uma empresa e deve ser administrada de tal forma, Aqui nesse capítulo veremos a importância de compreender a pessoalidade de Deus para com os homens e assim teremos ferramentas que nos ajudará a administrar a igreja do Senhor, não como uma empresa, mas da forma devida, como a noiva da Cristo.

Definição de Teologia Própria (Teontologia).
Teologia própria, ou teologia propriamente dita, ou teontologia, é o lócus (área de estudo) da teologia sistemática que trata do estudo de Deus e, especificamente, de Deus Pai. Suas áreas clássicas de investigação são a questão da existência de Deus, os atributos divinos, a Santíssima Trindade, a doutrina do decreto divino, criação, providência e teodicéia.
É o ensino sistemático e lógico sobre a natureza e obra de Deus, (gr. THEÓS; θεος; hb. יהוה Y êhovah) e seu relacionamento com a criação.

A Doutrina de Deus.
Seus objetivos são de sistematizar o conhecimento sobre a pessoa de Deus sua obra, principalmente Deus Pai; De testificar de forma racional a existência de Deus.
Segundo a CFWM no capítulo II De Deus e a Santíssima Trindade é definido D’Ele:
I. Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições.  Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é imutável, imenso, eterno, incompreensível, - onipotente, onisciente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o pecado; de modo algum terá por inocente o culpado.
II. Deus tem em si mesmo, e de si mesmo, toda a vida, glória, bondade e bem-aventurança.  Ele é suficiente em si e para si, pois não precisa das criaturas que trouxe à existência, não deriva delas glória alguma, mas somente manifesta a sua glória nelas, por elas, para elas e sobre elas.  Ele é a única origem de todo o ser; dele, por ele e para ele são todas as coisas e sobre elas tem ele soberano domínio para fazer com elas, para elas e sobre elas tudo quanto quiser.  Todas as coisas estão patentes e manifestas diante dele; o seu saber é infinito, infalível e independente da criatura, de sorte que para ele nada é contingente ou incerto.  Ele é santíssimo em todos os seus conselhos, em todas as suas obras e em todos os seus preceitos.  Da parte dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura lhe são devidos todo o culto, todo o serviço e obediência, que ele há por bem requerer deles.

 Objetivos da Doutrina de Deus.
1.      A Doutrina de Deus define e sistematiza o conhecimento sobre a pessoa de Deus e sua obra.
2.      A doutrina de Deus intelectualiza a fé, fortalecendo-a.
3.    A doutrina de Deus testifica de forma racional a existência de Deus.

A Pirâmide do Conhecimento Humano.
Existem cinco níveis de conhecimento possíveis na esfera humana.

Conhecimento Empírico_ Esse tipo de conhecimento, ainda que repleto de erros e acertos casuais ele é o resultado da convivência, do dia a dia (experiência pessoal) com o meio ambiente vivido.

Conhecimento Científico_ É o conjunto de conhecimentos socialmente adquiridos ou produzidos, historicamente acumulados, dotados de universalidade e objetividade que permitem sua transmissão, estando estruturados com métodos, teorias e linguagens próprias, que visam compreender e, possivelmente, orientar a natureza e as atividades humanas.

Conhecimento Filosófico_ Analisa a forma de pensar do homem desde seus primórdios até os dias atuais. É um tipo de saber que organiza os valores éticos sob o ponto de vista humano.
Conhecimento Teológico_ Trata do saber religioso que abaliza a sua forma de doutrina esclarecendo-a de forma lógica e relacionando-a com os tipos seculares de conhecimento.

Conhecimento Divino_ Manifesta-se através do estudo sistemático das Escrituras Sagradas. Esse tipo de saber confere ao homem fé, e a possibilidade de experimentar um relacionamento pessoal com Deus seu Criador.

É Impossível conhecer Deus Plenamente
“Ninguém pode conhecer a Deus Plenamente” Essa fala inicia esse tema, que elementos temos que prova essa citação.
1.       Quanto mais sabemos sobre Deus mais precisamos aprender.
2.       Nossa limitação na consciência.
3.      Nossa limitação na carne.
É Possível Conhecê-lo Experimentalmente.                                                             Esse novo enunciado mostra-nos a possibilidade de termos uma experiência pessoal com o criador, quais os meios de desenvolvê-la, e quais os perigos que enfrentamos ao tentar fazê-lo desatentamente. Ao conhecê-lo devemos dar prossecução nesse conhecimento: (Os 6. 3) No início o nosso conhecimento de Deus não se dá de forma plena, se dá de forma emotiva ou conhecimento empírico (emoção), embora esse conhecimento inicial seja sincero e aceito por Deus, só depois, com o amadurecimento do crente, temos condição de dar continuidade em conhecê-lo, algo que chamamos de conhecimento teológico, que é aquele conhecimento, mas profundo e intimo de Deus, esse conhecimento nos ajuda a entender os planos divinos, a nossa posição em relação a Deus e os Planos Eternos de Deus.
O Conhecimento Desatento_ É o que chamaremos de conhecimento mecânico ou racional, embora nos devamos usar nossas faculdades racionais para percebermos o Divino Criador. Não podemos usá-la desprovido da graça divina, fé sobrenatural e devoção, pois a razão isolada desses requisitos acima gera falta de fé, e duvidas Como: a existência de Deus, se Ele existe porque permite tanta maldade?  A frase abaixo revela a agonia do homem pós-moderno.
 “Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo”.
Voltaire
A Revelação Geral de Deus e seu significado                                                   A Revelação Geral é o ato de o Deus criador revelar-se aos homens através das coisas criadas. A Revelação geral de Deus está descrita em (Rm 1. 20) “Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis.”
A Revelação Geral pode ser percebida através da sua criação o “cosmos κοσμος; kosmos”.
Na revelação Geral estão implícitas as diversas provas racionais da existência de Deus manifestas na sua própria criação.
1.    As leis irrevogáveis e perfeitas que regem o universo.
2.    As leis Irrevogáveis e perfeitas que regem o corpo.
O conhecimento científico tem alavancado a humanidade no que diz respeito à revelação geral de Deus.  Ele colocou no homem um desejo inato de inquirir e conhecer. E esse desenvolveu diversas matérias, (física, química, astronomia, arqueologia, antropologia, zoologia, etc...) dentre outras que propõe responder as demandas e dúvidas do ser humano.

A Revelação Especial de Deus e seu Significado.                                                                                          A revelação Especial é o ato de Deus se manifestar aos homens por meio da história da humanidade, do advento de nosso SENHOR Jesus Cristo e particularmente, através das Escrituras Sagradas. O objetivo da revelação especial é possibilitar o conhecimento divino e a redenção.
Através dos registros bíblicos, a revelação especial trata do verdadeiro conhecimento pessoal.
A Revelação Especial de Deus Através de Jesus Cristo–Aprouve a Deus revelar-se aos homens através de seu Filho (Hb 1. 3) ARA.
Para nossa: Vivificação (Jo 20. 31); Reconciliação (2Co 5. 19); Purificação de Pecados (1Jo 3. 5c); Libertação do Poder do diabo (1Jo 3.8c). Veja a pergunta de Felipe em (Jo 14. 8, 9); Mostra-nos a suficiência de Cristo, Ele nos basta ou seja, Deus nos enviou o melhor que Ele dispunha (Ele próprio veio), pela sua graça sem fim e para nossa redenção.
Jesus é a expressa imagem de Deus- imagem é a exata expressão de alguma pessoa ou coisa, a semelhança absoluta, a reprodução precisa no que diz respeito à Divindade, também indica a semelhança moral de Cristo, em relação Deus; Uma natureza semelhante Divina excelente e absoluta.
A Revelação de Deus por meio das Escrituras- (2Tm 3. 16). “Toda Escritura”, indica nesse texto: a palavra de Deus, toda ela não apenas uma porção ou livro, ela toda é inspirada por Deus, também mostra-nos o trabalho divino que levou aos servos de Deus a preservá-la. Ela possui autoridade, é inspirada, é inerrante, é infalível. Pode manter nos limpos para salvação.
A CFWM (Confissão de Fé de Westminster) do capítulo I ao X deixa uma declaração muito importante. Veja:

CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA
I. Ainda que a luz da natureza e as obras da criação e da providência de tal modo manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, que os homens ficam inescusáveis, contudo não são suficientes para dar aquele conhecimento de Deus e da sua vontade necessário para a salvação; por isso foi o Senhor servido, em diversos tempos e diferentes modos, revelar-se e declarar à sua Igreja aquela sua vontade; e depois, para melhor preservação e propagação da verdade, para o mais seguro estabelecimento e conforto da Igreja contra a corrupção da carne e malícia de Satanás e do mundo, foi igualmente servido fazê-la escrever toda.  Isto torna indispensável à Escritura Sagrada, tendo cessado aqueles antigos modos de revelar Deus a sua vontade ao seu povo.
Referências – (Sal. 19: 1-4; Rom. 1: 32, e 2: 1, e 1: 19-20, e 2: 14-15; I Cor.  1:21, e 2:13-14; Heb.
1:1-2; Luc. 1:3-4; Rom. 15:4; Mat. 4:4, 7, 10; Isa.  8: 20; I Tim. 3: I5; II Pedro 1: 19.)

II. Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento, que são os seguintes, todos dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e de prática:
 O VELHO TESTAMENTO
Gênesis Esdras Oseias
Êxodo Neemias Joel
Levítico Ester Amós
Números Jó Obadias
Deuteronômio Salmos Jonas
Josué Provérbios Miqueias
Juízes Eclesiastes Naum
Rute Cântico dos Habacuque
I Samuel Cânticos Sofonias
II Samuel Isaías Ageu
I Reis Jeremias Zacarias
II Reis Lamentações Malaquias
I Crônicas Ezequiel
II Crônicas Daniel
O NOVO TESTAMENTO
Mateus Efésios Hebreus
Marcos Filipenses Tiago
Lucas Colossenses I Pedro
João I Tessalonicenses II Pedro
Atos II Tessalonicenses I João
Romanos I Timóteo II João
I Coríntios II Timóteo III João
II Coríntios Tito Judas
Gálatas Filemon Apocalipse
Ref. (Ef. 2:20; Apoc. 22:18-19: II Tim. 3:16; Mat. 11:27).

III. Os livros geralmente chamados Apócrifos, não sendo de inspiração divina, não fazem parte do cânon da Escritura; não são, portanto, de autoridade na Igreja de Deus, nem de modo algum podem ser aprovados ou empregados senão como escritos humanos.
Ref. (Luc. 24:27,44; Rom. 3:2; II Pedro 1:21.)
IV. A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida e obedecida, não depende
do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu autor; tem, portanto, de ser recebida, porque é a palavra de Deus.
Ref. (II Tm. 3:16; I João 5:9, I Tess. 2:13.)

V. Pelo testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço da Escritura Sagrada; a suprema excelência do seu conteúdo, e eficácia da sua doutrina, a majestade do seu estilo, a harmonia de todas as suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória), a plena revelação que faz do único meio de salvar-se o homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e completa perfeição, são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a palavra de Deus; contudo, a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível verdade e divina autoridade provém da operação interna do Espírito Santo, que pela palavra e com a palavra testifica em nossos corações.
Ref. (I Tm. 3:15; I João 2:20,27; João 16:13-14; I Cor. 2:10-12.)

VI. Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela. À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por novas revelações do Espírito, nem por tradições dos homens; reconhecemos, entretanto, ser necessária a íntima iluminação do Espírito de Deus para a salvadora compreensão das coisas reveladas na palavra, e que há algumas circunstâncias, quanto ao culto de Deus e ao governo da Igreja, comum às ações e sociedades humanas, as quais têm de ser ordenadas pela luz da natureza e pela prudência cristã, segundo as regras gerais da palavra, que sempre devem ser observadas.
Ref. (II Tim. 3:15-17; Gal.  1:8; II Tess. 2:2; João 6:45; I Cor. 2:9, 10, l2; I Cor. 11:13-14.)

VII. Na Escritura não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do mesmo modo evidentes a todos; contudo, as coisas que precisam ser obedecidas, cridas e observadas para a salvação, em um ou outro passo da Escritura são tão claramente expostas e explicadas, que não só os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas. Ref. (II Pedro 3:16; Sal. 119:105, 130; Atos 17:11.)
VIII. O Velho Testamento em Hebraico (língua vulgar do antigo povo de Deus) e o Novo Testamento em Grego (a língua mais geralmente conhecida entre as nações no tempo em que ele foi escrito), sendo inspirados imediatamente por Deus e pelo seu singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são por isso autênticos e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles como para um supremo tribunal; mas, não sendo essas línguas conhecidas por todo o povo de Deus, que tem direito e interesse nas Escrituras e que deve no temor de Deus lê-las e estudá-las, esses livros têm de ser traduzidos nas línguas vulgares de todas as nações aonde chegarem, a fim de que a palavra de Deus, permanecendo nelas abundantemente, adorem a Deus de modo aceitável e possuam  a esperança pela paciência e conforto das escrituras.
Ref. (Mat.  5:18; Isa. 8:20; II Tim. 3:14-15; I Cor. 14; 6, 9, ll, 12, 24, 27-28; Col. 3:16; Rom. 15:4.)
IX. A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente.
Ref. (At.  15: 15; João 5:46; II Ped. 1:20-21.)
X. O Juiz Supremo, pelo qual todas as controvérsias religiosas têm de ser determinadas e por quem serão examinados todos os decretos de concílios, todas as opiniões dos antigos escritores, todas as doutrinas de homens e opiniões particulares, o Juiz Supremo em cuja sentença nos devemos firmar não pode ser outro senão o Espírito Santo falando na Escritura.Ref. (Mat. 22:29, 3 1; At. 28:25; Gal. 1: 10.)


Atributos incomunicáveis de Deus.
Trata-se de características exclusivas e incomunicáveis de Deus, por meio do qual Ele se revela ao homem.  Tais atributos pertencem apenas a Deus e são intransferíveis ao ser humano. Veremos adiante alguns desses atributos incomunicáveis de Deus também chamados de atributos Imanentes.

Onipotência: O termo, (lat.) designa a propriedade de um ser supremo que consegue fazer tudo, sendo por isso, todo poderoso com poder absoluto. ELE pode fazer tudo de acordo com sua natureza e propósito.

Onipresença: Por esse atributo não se deve entender que Deus esteja em todos os lugares Como muitos pensam. A ideia de um Deus distribuído por todo espaço, como a atmosfera, é errônea e pertence ao materialismo. Doutrina que ensina ser a matéria à realidade ultima do universo. É a negação sistemática das realidades espirituais; Panteísmo, diz que está dentro de tudo, esta ideia é errônea.

Onisciência: É a capacidade de saber tudo de todos ao mesmo tempo; passado, presente e futuro. Harmonizados ao mesmo tempo. Só Deus possui essa capacidade.

 Asseidade: Significa autossuficiência de vida, atributo natural, absoluto e incomunicável de Deus. Segundo qual Ele existe por si mesmo.

Espiritualidade: Deus é Espírito, sendo assim Ele transcende o mundo material, porém mantem com este um relacionamento para salvação.

Invisibilidade: Este atributo está ligado ao fato D’Ele ser Espírito, Ele não pode ser visto pelos olhos humano em um corpo físico.

Imensidade: esse atributo mostra que Ele ocupa ao mesmo tempo todas as dimensões, espiritual e física.

Imutabilidade: Qualidade exclusiva de Deus que o torna imune às mudanças quer de natureza qualitativa e moral. Ele é imutável em seu Propósito, Promessas, Perfeição.

Eternidade: Como o Ser Eterno Por Excelência, Deus sempre existiu, sempre haverá de existir. Mão teve inicio e não terá fim, o tempo humana não pode compreender a existência de Deus.

Soberania: Trata-se aqui do atributo pelo qual Deus exerce o controle soberano e absoluto de todo universo, segundo sua vontade.



Atributos Morais e Comunicáveis de Deus.
São algumas das qualidades de Deus comunicáveis, ou transferíveis aos seus servos. Todo servo de Deus deve Ter os atributos morais de Deus, pois eles nos caracterizam como filhos.

Santidade: Trata-se da absoluta pureza moral de Deus, que o exalta em completa perfeição sobre toda criatura.
Justiça: Esse atributo mostra que ele sempre retribui a todos com imparcialidade absoluta, o que lhe cabe por direito, o que lhe é devido.

Fidelidade: Esse termo fala da lealdade, segurança, firmeza de caráter nos sentimentos e observância da verdade. Estão associados ao caráter de Deus.

Amor: Não é apenas um atributo de Deus; mas, sim um dos aspectos da sua natureza.

Misericórdia: Esse atributo está ligado a sua bondade, amor, soberania e a Graça Divina.

Sabedoria: Um atributo de Deus, através do qual o mundo foi estabelecido, a forma pelo qual Ele revela (inicia) e conduz seu plano de salvação até a conclusão (Final): A manifestação do messias sua obra redentora e o fim de todas as coisas. Só um Deus extremamente sábio poderia elaborar um plano tão completo e perfeito.

Bondade: Trata-se aqui da perfeição de Deus ativando a sua generosa disposição de suprir todas as necessidades materiais e espirituais do ser humano.
Longanimidade: Esse atributo divino manifesta a demora de Deus em se irar. Isso porque seu objetivo é salvar o homem, e não destruí-lo deixando a retribuição de seus atos para o fim de todas as coisas.
Zelo: Deus é zeloso, de maneira incessante Ele defende e protege sua própria honra.
Ira: Esse atributo revela o seu caráter moral, que odeia e repele tudo o que é mal e pecaminoso.

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Ivan Cesar S Barboza.
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Orare e Labutare

"Orare e labutare foram palavras empregadas por Calvino para resumir a sua concepção hermenêutica. Com estes termos ele expressou a necessidade de súplica pela ação iluminadora do Espírito Santo e do estudo diligente do texto e do contexto histórico, como requisitos indispensáveis à interpretação das Escrituras."

Paulo R. B. Anglada

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