"Os homens, para serem verdadeiramente ganhos, precisam ser ganhos pela verdade".

C. H. Spurgeon

As Conseqüências do Pecado: Parte I.

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As Conseqüências do Pecado
Texto áureo:
"Ao homem disse: porque deste ouvido a voz da tua mulher, e comeste da árvore que te ordenei, dizendo: não comerás dela maldita é a terra por tua causa; Do suor do teu rosto comerás o teu pão. até que tornes a terra, Porque dela foste tomado; pois és pó e ao pó tornarás. (Gn. 3. 17, 19. ).
 
Introdução:
O pecado é tanto um ato quanto um estado. Como a rebelião contra a lei de Deus é um ato da vontade do homem, também a separação de Deus vem a ser um estado pecaminoso. Segue-se uma dupla consciência: o pecador, por suas más ações, traz o mal sobre si mesmo e incorre em culpa aos olhos de Deus.

1) Fraqueza Espiritual:

a) desfiguração de imagem divina. O homem não perdeu completamente a imagem divina, porque, apesar da sua posição decaída, é uma criatura a imagem de Deus. (Gn. 9. 6; Tg. 3. 9.). Apesar de não estar inteiramente perdida, a imagem divina no homem encontra-se muito desfigurada. Jesus Cristo veio ao mundo tornar possível ao homem a recuperação completa da semelhança divina ao ser recriado à imagem e de Deus (Cl. 3. 10).

b) Pecado inerente. Ou “pecado original”. O efeito da queda arraigou-se tão profundamente na natureza humana que Adão, como pai da raça, transmitiu aos seus descendentes a tendência ou inclinação para pecar, ( Sl. 51. 5). Esse impedimento pessoal é moral, sob qual, os homens nascem, é conhecido como pecado original. Os atos pecaminosos que se seguem durante a idade de plena responsabilidade do homem são conhecidos como “pecado Atual”. Cristo o segundo Adão, veio ao mundo regatar- nos de todos os efeitos da queda, ( RM. 5. 12-21). Descreve-se essa condição moral da alma de muitas maneiras: todos pecaram, (Rm. 3. 9); todos estão debaixo da maldição, (Gl. 3. 10); o homem natural é estranho as coisas de Deus, (1Co. 2. 14); o coração natural é enganoso e perverso, (Jr. 17. 9); a natureza mental e moral é corrupta, (Gn6. 5, 12; 8. 21); a mentalidade da carne é inimiga de Deus, (Rm. 8. 7, 8); o pecador é escravo do pecado, (Rm 6. 17; 7. 5); ele é controlado pelo príncipe do poder do ar, (Ef. 2. 2); está morto em transgressão e pecado, (Ef. 2. 1); e é merecedor da ira, (Ef. 2. 3).

c) Discórdia interna. No princípio, Deus fez o corpo do homem do pó, dotando-o, desse modo de natureza física ou inferior; depois soprou em seu nariz o fôlego da vida, comunicando-lhe uma natureza mais elevada, unindo-o a Deus. E harmonia do ser humano, ter o corpo subordinado a alma, era o propósito de Deus. Mas o pecado interrompeu a relação de tal maneira que o homem se encontrou dividido em si mesmo; o “eu” oposto ao “eu”, em uma guerra entre a natureza superior e a inferior. Sua natureza inferior, frágil em si mesma, rebelou-se contra a superior e abiu as portas de seu ser ao inimigo. Na intensidade do conflito, o homem exclama: “Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo sujeito a esta morte?”, ( Rm. 7. 24). O “Deus de paz”, (1Ts. 5. 23), subjuga os elementos beligerantes da natureza do homem e santifica-o no espírito alma e corpo. O resultado é a bem aventurança interna “justiça, paz e alegria no Espirito Santo” (Rm. 14. 17).

2) Castigo real:

“Porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá, (Gn. 2. 17), “Pois o salário do pecado é a morte”, (Rm. 6. 23). O homem foi criado para viver eternamente, isto é não morreria se obedecesse à leio de Deus. Para que pudesse “lançar mão”, da imortalidade e da vida eterna foi colocado sob uma aliança de obras, figurada pelas duas árvores . Desse modo, a vida estava condicionada à obediência; enquanto Adão observasse lei da vida teria o direito à árvore de vida. Mas desobedeceu, quebrou a aliança da vida e, desse modo, ficou separado de Deus, a fonteda vida.

3) O inicio da morte:
Desde esse momento, a morte teve seu inicio.a qual foi consumada na morte física, com a separação da alma e do corpo. Mas observemos que o castigo incluía mais que a morte física; A dissolução física era uma indicação do desagrado de Deus, do fato de que o homem estava sem contato da fonte da vida. Ainda Adão tivesse se reconciliado mais tarde com o criador, a morte física continuaria a existir em conformidade com o decreto divino: “Porque no dia em que dela comer, certamente morrerá”. Somente por um ato de redenção e de recriação o homem teria outra vez direito à árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus. Por meio de Cristo, a justiça é restaurada à alma, que, na ressurreição, reúne-se a um corpo glorificado.


Fonte: Livro Conhecendo as Doutrinas Bíblicas Myer Pearlman Editora Vida.

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Orare e Labutare

"Orare e labutare foram palavras empregadas por Calvino para resumir a sua concepção hermenêutica. Com estes termos ele expressou a necessidade de súplica pela ação iluminadora do Espírito Santo e do estudo diligente do texto e do contexto histórico, como requisitos indispensáveis à interpretação das Escrituras."

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