"Os homens, para serem verdadeiramente ganhos, precisam ser ganhos pela verdade".

C. H. Spurgeon

A Palavra se Cumpre

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A Palavra se Cumpre: Parte II.


1. Um grupo decidido.

Em face dos obstáculos a enfrentar, é possível que muitos Judeus, ou todos eles, tivessem desistido do sonho caso Deus não lhes despertasse o espírito. Quando o Senhor opera, o impossível perde o caráter imobilizador que lhe é típico. Falar em impossível para o caso não envolve qualquer tipo de exagero .

A luta longa e feroz que a reconstrução do Templo a da cidade exigiu prova que, mais do que uma iniciativa de meros homens, o assunto era do interesse pessoal de Deus.

E ele contava com pessoas que confiassem nisso e se dispusessem a agir com base nessa confiança. Os chefes das famílias patriarcais, casas paternas, das duas tribos remanescentes - Judá e Benjamim – mais os sacerdotes e levitas, se levantaram para subir a Jerusalém e edificar o templo. Aqueles cujo espírito é despertado pelo Senhor sempre se levantam e sobem.

Cair é do homem, (e Israel no exílio estava caído), levantar é de Deus. Ficar no alto é questão de fé e vigilância: “aquele, pois que pensa estar em pé, olhe que não caia”, (1Co. 10. 12).
Olhe para si , vigiando, porém olhe mais ainda para Jesus, autor e consumador da fé que eleva e traz consigo o triunfo, (Hb. 12. 2).

2. Riquezas de volta.

A riqueza das nações, seja ela constituída de ouro e pedras preciosas, matérias-primas industriais, objetos de arte e outros artigos de valor, é em grande parte formada pela pilhagem dos povos subjugados. No caso de Israel, sua queda sob os babilônios representou a perda dos ricos utensílios de culto usados no templo de Jerusalém.

Nabucodonozor não deixou, no caso, pedra sobre pedra. (2Re. 25. 13-17; 2Cr. 36. 18; Jr. 52. 17-23), relatam de modo sucinto a retirada pelos babilônicos das valiosas peças pertencentes ao acervo cerimonial do templo. Os pesados objetos de bronze – as colunas, os bois, o mar – foram reduzidos a pedaços e levados para babilônia.

Nenhum dos textos citados menciona o número desses utensílios. Isso pode significar que a relação numérica de Esdras, (Ed. 9. 1-11), com a soma total de 5.400 utensílios de ouro e prata, não englobe a totalidade das peças que foram levadas para Babilônia. Seja como for, Nabucodonozor e seus sucessores entenderam que os santuários dos deuses babilônicos eram lugar apropriado para a alocação das bacias, taças, incensários e demais peças a que Esdras, faz menção, (Ed. 1. 10).

O que importa é que , para quem havia perdido tudo, a recuperação desses utensílios foi uma grande vitória concedida por Deus. Uma retomada do culto no templo não partiria praticamente do zero, quanto a esse aspecto. Seria um recomeço promissor, dadas as circunstâncias. Chegava o tempo dos israelitas serem fiéis no pouco, eles que haviam sido infiéis no muito.

Quanto à fidelidade de Deus, não havia, como não há, o que discutir. O Senhor não apenas libertava o seu povo, mas o enviava .de volta com os meios necessários à reconstrução da vida em todos os seus aspectos.

Fonte: Revista Exposição.

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Orare e Labutare

"Orare e labutare foram palavras empregadas por Calvino para resumir a sua concepção hermenêutica. Com estes termos ele expressou a necessidade de súplica pela ação iluminadora do Espírito Santo e do estudo diligente do texto e do contexto histórico, como requisitos indispensáveis à interpretação das Escrituras."

Paulo R. B. Anglada

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