"Os homens, para serem verdadeiramente ganhos, precisam ser ganhos pela verdade".

C. H. Spurgeon

Os 21 Concílios Ecumênicos:Parte VI.

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6.    Concílio de Constantinopla II.


O Segundo Concílio de Constantinopla (e o Quinto Concílio Ecuménico da Igreja) foi um concílio ecuménico realizado na cidade de Constantinopla (atual Istambul , Turquia). Foi convocado pelo imperador romano Justiniano e participado principalmente por bispos orientais; apenas seis bispos de Cartago, Àfrica (ou ocidentais) estavam presentes. O Presidente foi o bispo Êutiques, patriarca de Constantinopla.

Data: 553 A. D.

Tema: Em relação à heresia de Nestório, os documentos designados "Três Capítulos" foram definitivamente condenados e o papel da Virgem Maria apresentado pelo Concílio de Éfeso e de Calcedônia foram reconfirmados. Na reunião final deste Concílio, organizado por Justiniano, participaram cerca de 165 bispos, onde 159 destes eram bispos da chamada Igreja Oriental, tornando-se então fácil para o imperador a conquista dos votos necessários. Após uma discussão de cerca de quatro semanas, a conclusão do Concílio foi submetida ao Papa.

Resultado do Concílio: 1. Se alguém não reconhece a única natureza ou substância (oysia) do Pai, Filho e Espírito Santo, sua única virtude e poder, uma Trindade consubstancial, uma só divindade adorada em três pessoas (hypostáseis) ou caracteres (prósôpa), seja anátema. Porque existe um só Deus e Pai, do qual procedem todas as coisas, e um só Senhor Jesus Cristo, através do qual são todas as coisas, e um só Espírito Santo, no qual estão todas as coisas.
2. Se alguém não confessa que há duas concepções do Verbo de Deus, uma antes dos tempos, do Pai, intemporal e incorporal, e a outra nos últimos dias, concepção da mesma pessoa, que desceu do céu e foi feito carne por obra do Espírito Santo e da gloriosa Genitora de Deus e sempre virgem Maria, e que dela nasceu, seja anátema
3. Se alguém disser que existiu um Deus-Verbo, que fez os milagres, e um Outro Cristo, que sofreu, ou que Deus, o Verbo, estava com Cristo quando nasceu de uma mulher, ou que estava nele como uma pessoa em outra, e que ele não era um só e o mesmo Senhor Jesus Cristo, encarnado e feito homem, e que os milagres e os sofrimentos que ele suportou voluntariamente na carne não pertenciam à mesma pessoa, seja anátema.
4. Se alguém disser que a união de Deus, o Verbo, com o homem foi feita quanto à graça, ou à ação, ou à igualdade de honra ou autoridade, ou que era relativa ou temporária ou dinâmica1 ou que era conforme o beneplácito (do Verbo), sendo que o Deus Verbo se comprazia com o homem...
5. Se alguém conceber a única personalidade de nosso Senhor Jesus Cristo de tal modo que permita ver nela diversas personalidades, tentando introduzir por este meio duas personalidades ou dois caracteres no mistério de Cristo, dizendo que dessas duas personalidades introduzidas por ele provém uma única personalidade quanto à dignidade, à honra e à adoração, como Teodoro e Nestório escreveram em sua loucura, caluniando o santo Concílio de Calcedônia ao alegar que a expressão "uma personalidade" foi por ele usada com essa ímpia intenção; e se não confessar que o Verbo de Deus foi unido à carne quanto à personalidade...
6. Se alguém aplicar à gloriosa e sempre virgem Maria o título de "genitora de Deus" num sentido irreal e não verdadeiro, como se um simples homem tivesse nascido dela e não o Deus Verbo feito carne e dela nascido, enquanto o nascimento só deve ser "relacionado" com Deus o Verbo, como dizem, porquanto ele estava com o homem que foi nascido...
[Os cânones de 7 a 9 tratam das opiniões dos três teólogos.]
10. Se alguém não confessar que aquele que foi crucificado na carne, Nosso Senhor Jesus Cristo, é o verdadeiro Deus e Senhor da glória, parte da santa Trindade, seja anátema.

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Orare e Labutare

"Orare e labutare foram palavras empregadas por Calvino para resumir a sua concepção hermenêutica. Com estes termos ele expressou a necessidade de súplica pela ação iluminadora do Espírito Santo e do estudo diligente do texto e do contexto histórico, como requisitos indispensáveis à interpretação das Escrituras."

Paulo R. B. Anglada

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