Teologia dos Decretos: Parte I.

Teologia dos Decretos: Parte I.

Introdução:
Veremos aqui, de forma resumida, a questão sobre os decretos de Deus, sem a pretensão de deter todas as revelações sobre o assunto, que por mais que seja esmiuçado, creio eu que nenhum homem nessa terra seja capaz de esgotar o assunto.

1.    A Doutrina dos Decretos na Teologia.

    Calvinismo: Segundo esta teoria Deus em sua soberania, determinou previamente tudo o que há de acontecer, e exerce a sua soberana vontade em toda criação, seja natural ou espiritual, o que está em consonância com o que foi escrito por Paulo aos Efésios “Nele fomos também escolhidos e, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade , (Ef 1.11.) É simplesmente natural que ao falar sobre os Decretos de Deus tenhamos que tomar o ponto de partida em Deus, tanto na obra de criação como na de redenção ou de recriação .

    Teologia Luterana: Ela é mais antropológica que teológica, ela toma seu ponto de partida em Deus e considera todas as coisas divinamente predeterminadas, mas revela uma tendência de considerar as coisas de baixo para cima e não de cima para baixo, i,e. ao mesmo tempo que crê na predeterminação, inclina-se a limitá-la ao bem que há no mundo. E mais particularmente as às bênçãos da salvação. E também alguns teólogos luteranos ficam em silêncio com relação aos Decretos de Deus em geral se posicionando somente com relação a predestinação, considerando-a condicional, e não absoluta .


    Teologia Arminiana: Naturalmente não coloca a no primeiro plano a doutrina dos Decretos. Ela é usualmente utilizada por alguns que defendem o armianismo, e em alguns pontos como: Um ponto para debate; Na doutrina da eleição e ao tratar da expiação, estes pensadores rejeitam a predestinação absoluta, substituindu-a por uma espécie de predestinação condicional.